PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
CONFLITOS INTERNACIONAIS E GLOBALIZAÇÃO
OSASCO - AGOSTO DE 2016
A crescente interdependência econômica, característica do atual ciclo de acumulação capitalista, a complexização do sistema financeiro internacional e a internacionalização das contradições capital/trabalho, desde a consolidação do mundo industrial, vêm intensificando os processos migratórios e, já a partir do final do século XX, é possível dizer dos deslocamentos populacionais como “diásporas globalizadas”. Estas reconfiguram identidades sociais por meio de hibridismos, desterritorializações e desenraizamentos identitários, tendo como anverso, em muitas realidades, a exclusão social dos “deslocados”, o recrudescimento dos nacionalismos e da violência xenofóbica. Os desdobramentos da revolução informacional dos anos 1980 produziram miragens ainda hoje difundidas do mundo como “aldeia global”, no qual fronteiras seriam não apenas encurtadas, mas movediças, e a cooperação econômica e política, promotoras do avanço do capitalismo internacional, levariam tanto ao distensionamento das contradições de classe quanto ao fim da própria história. Da “globalização como fábula”, universo onírico da propaganda e do consumo de massa, à “globalização como perversidade”, em que a realidade periférica no sistema-mundo se sobrepõe à fantasia de suas representações, os conflitos internacionais ganham novas dimensões e passam, na luta hegemônica, a envolver gamas variadas de atores para muito além da modalidade convencional da guerra interestatal e do conflito interempresarial, na luta hegemônica. A ascensão de atores não-estatais, das megacorporações como núcleos ao mesmo tempo concentrados e difusos de poder político e econômico (o que inclui o complexo industrial bélico-armamentista), a consolidação das organizações internacionais, de movimentos sociais de caráter supranacional e mesmo de identidades étnicas que se derramam para muito além das fronteiras políticas anunciam conflitos que reapresentam ao mundo, sob nova roupagem, imagens já conhecidas: dos deslocados da guerra na Síria e da tragédia humanitária no Haiti; dos campos de prisioneiros na Bósnia e aqueles mantidos pelo Estado Islâmico; e dos processos genocidários que seguem em curso no século XX e no recém-parido século XXI. Frente a um novo fluxo de transformações, antigos fenômenos ganham novas configurações e demandam movimentar os disponíveis referenciais teóricos-conceituais com vistas a sua compreensão e, muitas vezes, superação. É em função dessas demandas que o curso pretende contribuir para a análise crítica do mundo contemporâneo a partir de um sentido demarcado: os conflitos internacionais neste mundo global demarcado e caracterizado intensamente pelas tiranias do dinheiro, do consumo e da informação.
Como objetivo geral, pretende-se analisar criticamente os conflitos internacionais no mundo contemporâneo, no decurso do atual ciclo sistêmico de acumulação capitalista: o de intensificada mundialização do capital.
Como objetivos específicos faz parte do escopo a compreensão de processos como: as dinâmicas da globalização; o desenvolvimento do capitalismo histórico; o processo de financeirização do capital; as contradições da economia internacional; as guerras contemporâneas; os massacres de populações civis; os processos genocidários; as disputas por fontes de energia e questões de segurança energética; a diplomacia internacional em situações de conflito; imperialismo e hegemonia no sistema-mundo capitalista; os acordos internacionais; a geopolítica global; os confrontos civilizacionais; os deslocamentos populacionais; os refugiados de guerra; os direitos humanos; as organizações internacionais e os acordos internacionais, dentre outros.
O curso foi concebido com a finalidade de promover um ambiente para a análise crítica dos conflitos internacionais à luz dos elementos que informam o processo de globalização: a interdependência econômico-financeira, a reorganização do espaço geopolítico global, a nova divisão internacional do trabalho, a revolução informacional, os deslocamentos populacionais, a redefinição do sistema interestatal frente à ascensão das megacorporações, de regimes e organizações internacionais. Sendo o mote central a análise crítica desses processos, em termos inter e multidisciplinares, as abordagens teórico-conceituais abordam teorias da globalização, de sistema-mundo e economias-mundo, da guerra, do imperialismo e o conceito de hegemonia aplicado às relações internacionais, valendo-se ainda de elementos de Antropologia Cultural (os conceitos de hibridismo, multiculturalismo, diáspora e desterritorialização), de História Social (História Vista de Baixo, História dos Vencidos, História e Movimentos Sociais etc.), de Sociologia (Sociologia do Trabalho, Sociologia Urbana) a elementos de Cultura Política e Geografia. A abordagem é nova e tende a compor cabedais teórico-conceituais provenientes de diversas áreas de conhecimento a fim de lidar com a crescente complexização do mundo contemporâneo e os multifacetados conflitos que ele encerra. O curso mantém parceria com o Grupo de Pesquisa “Conflitos armados, massacres e genocídios na era contemporânea”, da Universidade Federal de São Paulo, também sediado no Campus Osasco.
Alunos com nível superior concluído em cursos reconhecidos pelo MEC, em áreas como: Economia, Relações Internacionais, Direito, História, Geografia, Ciências Sociais, Filosofia, Jornalismo etc. Pretende-se que os egressos tenham habilidades e competências para a análise crítica de conflitos internacionais no mundo contemporâneo.
Cada disciplina contará com dois a três docentes de áreas distintas de conhecimento, que elaborarão conjuntamente os conteúdos a fim de privilegiar abordagens interdisciplinares. Outrossim, os docentes atuarão na mesma disciplina, revezando-se em aulas cujo enfoque buscará o contato de uma determinada área de conhecimento com referenciais teórico-conceituais comuns a outras disciplinas. Com isso, espera-se que o alunado detenha ferramentais analíticos para muito além de um exclusivo campo disciplinar, a fim de lidar com problemas/objetos que são, em essência, multifacetados e cuja análise demanda ferramentas interdisciplinares.
Leitura especializada; análise crítica de bases informativas diversas (papéis governamentais, registros fílmicos, sonoros e iconográficos, oralidade e diversos outros suportes); atividades de pesquisa; visita a centros de memória, museus e centros de pesquisa; participação em eventos; organização de seminários e oficinas para análise de conflitos internacionais em curso.
A frequência mínima obrigatória é de 75% e será controlada pelos docentes durante as aulas. A média para aprovação em cada disciplina é 7,0. O professor coordenador de cada disciplina poderá optar pela aplicação de até 3 (três) instrumentos de avaliação, podendo consistir em trabalho de pesquisa, resenha, seminário ou prova escrita.
Ao término do curso o aluno deverá apresentar Trabalho de Conclusão de Curso, em forma de monografia (cujas normas seguem descritas adiante) e defendido em banca com um arguidor.
Por sua vez, os alunos avaliarão os professores, a coordenação do curso, o atendimento administrativo e as instalações físicas do campus por meio de questionário eletrônico não identificado.
Os certificados serão expedidos e registrados pela Pró-Reitoria de Extensão da UNIFESP, mediante solicitação da Coordenação do Curso que colocará no SIU (Sistema de Informações Universitárias) as informações acadêmicas dos alunos (notas e frequências das disciplinas, título e nota da monografia) comprovando a aprovação em todas as disciplinas, sejam elas teóricas e/ou práticas e a realização de TCC – Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia.
Local de desenvolvimento das aulas teóricas:
Universidade Federal de São Paulo – Campus Osasco/ SP – Escola Paulista de Política, Economia e Negócios – Rua Angélica, n. 100, Jardim das Flores, Osasco, SP.
Demanda para consecução das aulas teóricas:
Uma sala de aula com 40 lugares, aos sábados, das 8h às 18h.
360h.
Sábados, das 8h às 18h.
40 vagas.
2 anos.
Análise de curriculum vitae e Entrevista individual.
1º Semestre |
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Disciplina |
Carga horária |
Globalização: Agentes, Dinâmicas e Conceitos |
30h |
Conflitos Internacionais Contemporâneos |
30h |
Economia Política Internacional |
60h |
2º Semestre |
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Pensamento e Metodologia da Pesquisa |
30h |
Seminários de Pesquisa |
30h |
Deslocamentos Populacionais e Diáspora Globalizada |
30h |
Cultura e Hegemonia no Mundo Global |
30h |
3º Semestre |
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Geopolítica: Relações entre Território e Poder no Concerto das Nações |
30h |
Massacres e Genocídios na Era Contemporânea |
60h |
Teorias da Guerra |
30h |
4º Semestre |
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Trabalho de Conclusão de Curso |
1 – GLOBALIZAÇÃO: AGENTES, DINÂMICAS E CONCEITOS Carga horária total: 30 horas Professor responsável: Prof. Dr. Daniel Monteiro Huertas |
Para uma compreensão de viés crítico sobre o que se convencionou chamar de globalização, é necessário esclarecer que, por trás de fábulas construídas para justificar o vertiginoso movimento de internacionalização do capital após a queda do socialismo real, existe um processo histórico de luta por poder e hegemonia em âmbito mundial. A partir desta perspectiva, o curso proporciona novas e amplas possibilidades de relacionar o fenômeno da globalização com os conflitos internacionais contemporâneos.
1. Globalização em perspectiva histórica (i): da economia-mundo ao imperialismo; 2. Globalização em perspectiva histórica (ii): do pós-guerra ao neoliberalismo; 3. Globalização em perspectiva teórica (i): a multiplicidade de interpretações, ou metáforas da globalização (Octávio Ianni); 4. Globalização em perspectiva teórica (ii): desencantamento e racionalização do mundo (Weber); 5. Globalização em perspectiva teórica (iii): celebração tecnológica em “aldeia global” (Marshal McLuham) e “sociedade em rede” (Manuel Castells); 6. Globalização em perspectiva teórica (iv): variáveis do meio técnico-científico-informacional e a tirania do dinheiro e da informação (Milton Santos); 7. O mundo não é plano: redes, fluxos e fixos na dinâmica perversa da globalização.
ARRIGHI, Giovanni. (1996) O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. 1.ed. 7.reimp. São Paulo: Unesp, 2009.
BARBOSA, Wilson do Nascimento. Globalização, uma péssima parceria, in São Paulo em Perspectiva (Fundação Seade), vol.12, n.3, jul-set 1998, p.79-88.
CASTELLS, Manuel: A sociedade em rede – A era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 1. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
IANNI, Octávio: Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
McLUHAM, Marshall: Os meios de comunicação como extensões do homem (Understanding media). São Paulo: Cultrix, 2002.
RODRÍGUEZ-POSE, Andrés e CRESCENZI, Riccardo. Montanhas em um mundo plano – porque a proximidade ainda importa para a localização da atividade econômica, in Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (Anpur), v.11, n.2, nov.2009, p.9-30.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 11.ed. Rio de Janeiro: Record, 2004.
_______________. A natureza do espaço: 4.ed. 1.reimp. São Paulo: Edusp,
2004.
2 – CONFLITOS INTERNACIONAIS CONTEMPORÂNEOS Carga horária total: 30 horas Professor responsável: Prof. Dr. Antonio Roberto Espinosa |
Contribuir para a formação de quadros intelectuais bem informados e sensíveis às novas formas de disputas entre nacionalidades, etnias, burocracias estatais, classes e grupos sociais, capitais, conglomerados econômicos e financeiros, para a compreensão do incessante devir das conjunturas internacionais, logo capazes de ordenar a crescente e nem sempre coerente massa de informações sobre as guerras, conflitos e tensões globais, ou que assim podem ser classificadas por envolverem o contato ou a disputa entre atores estatais, superestatais, paraestatais ou infraestatais.
1. A corrida armamentista para a produção de armas de destruição em massa; 2. A ascensão de novos atores e a disputa pela hegemonia regional e mundial; 3. Permanências da Guerra-Fria; 4. Disputas no Cáucaso, na região do báltico e na Ucrânia; 4. Tensões entre China, Rússia, União Europeia e Estados Unidos; 5. A confluência entre os subsistemas do Oriente Médio e da Ásia Central; 6. A guerra civil na Síria e a formação do Estado Islâmico; 7. As instabilidades no Líbano e na Jordânia; 8. Os tratados do P5+1 para a desativação de centrais atômicas iranianas; 9. A radicalização das disputas entre Arábia Saudita e Irã; 10. A questão israelo-palestina; 11. O debate teórico acerca da hegemonia dos Estados Unidos no sistema internacional pós-Guerra Fria; 12. O novo papel da Europa; 13. Emergências de Estados do antigo Terceiro e Quarto mundos.
ALI, Tarik. Confronto de fundamentalismos – Cruzadas, jihads e modernidade. Rio de Janeiro: Record, 2002.
ANDERSON, Perry. O fim da história – De Hegel a Fukuyama. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
CECEÑA, Ana Esther (org.). Nova hegemonia mundial – Alternativas de mudanças e movimentos sociais. São Paulo: Glacso (livros), 2005.
ESPINOSA: Antonio Roberto. O ônus da prova neoconservadora – Reflexões sobre as teorias que levaram à Segunda Guerra do Golfo. São Paulo: FESP, 2005.
HOBSBAWN, Erik. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Compasnhias das Letras, 2008.
HUNTINGTON, Samuel P. O choque de civilizações –E a recomposição da ordem mundial. Rio de Janeiro, 1997.
JUDT, Tony; SNYDER, Timoth. Pensando o século XXI. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
SAID, Edward. Orientalismo – O Oriente Médio como criação do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
WHITTAKER, David J. Terrorismo – Um retrato. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2005.
ZAGNI, Rodrigo; BORELLI, Andrea (orgs.). Conflitos armados, massacres e genocídios: Constituições e violações ao direito de existência na era contemporânea.Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.
3 – ECONOMIA POLÍTICA INTERNACIONAL Carga horária total: 60 horas Professor responsável: Profa. Dra. Fabiana Rita Dessotti |
O curso discutirá a definição de economia política, o processo de evolução do capitalismo e os aspectos políticos das relações econômicas internacionais. Serão estudadas as relações entre a formação do mercado mundial e o moderno sistema de Estados, teorias da globalização e as relações entre poder político, poder financeiro e as organizações internacionais.
1. A natureza e a dinâmica da Economia Política; 2. O comércio internacional: ganhos, padrões e políticas comerciais; 3. Comércio internacional e crescimento econômico; 4. O Sistema Bretton Woods; 5. Conceitos e teorias do movimento internacional de capital e do fenômeno de globalização; 6. O processo de financeirização da economia.
CHESNAIS, François. A Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã, 1996.
CHESNAIS, François. A finança Mundializada. São Paulo: Boitempo, 2005.
EICHENGREEN, Barry. A Globalização do Capital: Uma História do Sistema Monetário Internacional. São Paulo: Editora 34, 2000.
GILPIN, Robert. A Economia Política das Relações Internacionais. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002.
HIRST, Paul e THOMPSON, Grahane. Globalização em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.
IANNI, Octávio. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
4 – PENSAMENTO E METODOLOGIA DA PESQUISA Carga horária total: 30 horas Professor responsável: Prof. Dr. Fábio Cesar Venturini |
Introduz o estudante aos protocolos típicos da pesquisa científica, desde os primeiros passos de como realizar uma leitura voltada ao trabalho de produção científica do conhecimento até a elaboração de projeto de pesquisa e instrumentos para coletas de dados. Parte da reflexão filosófica e histórica a respeito da própria ciência como hipertrofia dos sentidos para qualificação do senso comum, como parte de um trabalho universal de finalidade social. Problematiza os usos da ciência. Privilegia a busca de problemas de pesquisa a partir de questões relevantes, de interesse social e verificação exequível, com ênfase nas ciências pertinentes ao estudo dos conflitos internacionais e da globalização (Política, História, Sociologia, Economia etc.) em constante diálogo com áreas da filosofia: a estética, a ética, a moral, a epistemologia, a dialética e a ontologia.
Introdução; 1. Dando os primeiros passos: como fazer a leitura para pesquisa científica; 2. Análises de texto; 3) Como montar seminários; UNIDADE I – Aspectos epistemológicos da pesquisa; 1) Conhecimento e saber – a ciência como hipertrofia dos sentidos; 2) A ciência e sua historicidade; 3) Matemática, a interface linguística entre a realidade unívoca e o homem; 4) Características da ciência moderna; 5) Ciência geral, ciências particulares e a pesquisa em conflitos internacionais; 6) Ciência, técnica e tecnologia no mundo capitalista; UNIDADE II – O método e o trabalho científico; 1) Os métodos de abordagem como resultado da reflexão político-filosófica; 2) Etapas do trabalho científico – das questões à busca por fontes; 3) Técnicas procedimentais; 4) Aspectos éticos da pesquisa; 5) A redação científica; 6) Elaboração do projeto de pesquisa; Encerramento: Início do trabalho prático; Seminário de apresentação de projeto de pesquisa em conflitos internacionais e globalização.
ALVES, Rubem: Filosofia da Ciência – Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1981.
ANDREY, Maria Amália et. alii: Para compreender a ciência – Uma perspectiva histórica. São Paulo: Educ, 2004.
ECO, Umberto: Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2005.
FREIRE, Paulo: Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro; Paz e Terra, 1987.
KUHN, Thomas S.: A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1970.
OMNÈS, Roland: Filosofia da ciência contemporânea. São Paulo: Editora Unesp, 1996.
POPPER, Karl: A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1993.
SANTOS, Boaventura de Souza: A crítica da razão indolente – Contra o desperdício de experiência. São Paulo: Cortez, 2011.
SANTOS, Milton: Espaço e método. São Paulo: Edusp, 2014.
WEBER, Max: A ciência como vocação. Disponível em < https://www.marxists.org/portugues/weber/1917/mes/ciencia.htm>.
5 – SEMINÁRIOS DE PESQUISA Carga horária total: 30 horas Professor responsável: Profa. Dra. Esther Solano |
A disciplina tem o objetivo de acompanhar o desenvolvimento das pesquisas desenvolvidas pelos alunos, enfatizando as técnicas e procedimentos de coleta de dados, análises dos dados coletados e elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Privilegiará a organização de atividades didático-acadêmicas com o escopo de discutir os temas de pesquisa desenvolvidos pelos alunos, como seminários, palestras, conferências, encontros de pesquisa etc.
1. Aprofundamento de temas relacionados às pesquisas dos pós-graduandos; 2. Atividades voltadas à discussão teórica metodológica e técnica sobre o desenvolvimento das pesquisas em curso; 3. O projeto de pesquisa; 4. Métodos de pesquisa em execução; 5. A organização do trabalho científico; 6. Acompanhamento das atividades de pesquisa; 7. Avaliação bibliográfica; 8. Palestras de professores e pesquisadores convidados a fim de apresentarem suas pesquisas.
ALVEZ-MAZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
ANDERY, Maria Amália. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e tempo; São Paulo: EDUC, 1996.
CARDOSO, Onésimo. Hipótese na pesquisa científica: conjucturas necessárias; Revista Unicsul, Ano 4, n° 5, abril 1999.
CHALMARS, A. F. O que é Ciência Social? São Paulo: Brasiliense, 1993.
DEMO, Pedro. Conhecimento moderno: sobre ética e intervenção do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1997.
6 – DESLOCAMENTOS POPULACIONAIS E DIÁSPORA GLOBALIZADA Carga horária total: 30 horas Professor responsável: Profa. Dra. Claudia Moraes de Souza |
Estudo da dinâmica e fundamentos dos deslocamentos populacionais no século XXI. Análise histórica contemporânea das relações entre as populações migrantes e as sociedades receptoras abrangendo as transformações ocorridas nos países receptores. Analise dos problemas e dilemas das populações migratórias originadas de desastres ambientais, guerras, problemas econômicos e sociais entre outras causas. Identificação e estudo das relações e efeitos entre as populações migrantes e as sociedades dos países receptores. Estudo de caso de histórias de vida de migrantes e imigrantes e mapeamento as redes sociais e lutas políticas empreendidas pelos grupos nos territórios receptores. Identificar e analisar politicas de acolhimento.
1. Dinâmica e fundamentos dos deslocamentos populacionais no século XXI; 2. As relações entre populações migrantes e sociedades receptoras; 3. Problemas e dilemas daspopulações migratórias; 4. Deslocamentos populacionais em situações de desastres ambientais, guerras, problemas econômicos e sociais; 5. Histórias de vida de migrantes e imigrantes; 6. Mapeamento de redes sociais e lutas políticas empreendidas pelos grupos nos territórios receptores; 7. Políticas de acolhimento.
ACNUR. Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. A Situação dos Refugiados no Mundo. Cinquenta anos de ação humanitária. Genebra: ACNUR, 2000.
CASTLES, M.A Era da Informação: O Poder da Identidade. São Paulo: Paz e Terra, 2013.
PATARRA, N. L. Migrações Internacionais: teorias, políticas e movimentos sociais. Estud. Av., São Paulo, v.20, n. 57, ago. 2006.
SASSEN, Saskia. Territory, Authority, Rigths. Princeton: Princeton University, 2008
SAYAD, Abdelmalek. A Imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: EDUSP, 1998.
7 – TEORIAS DA GUERRA Carga horária total: 30 horas Professor responsável: Prof. Dr. Antonio Roberto Espinosa |
Promover a compreensão das teorias necessárias à ordenação dos eventos internacionais e das relações interestatais e externas, capacitando os alunos a interpretar de forma autônoma as conjunturas internacionais pós-Guerra Fria, a chamada Guerra Preventiva ao Terrorismo, a diplomacia contemporânea, a atuação dos organismos superestatais, sobretudo o Conselho de Segurança da ONU, e os reiterados conflitos bélicos que marcam as duas primeiras décadas do século XXI.
1. Teorias Clássicas da guerra: Carl von Clausewitz; 2. Abordagens anteriores: Tucídides, Sun-Tzu, Nicolau Maquiavel, Alberico Gentili, Emerich Vattel e Antoine Henry-Jomini; 3. Aprofundamentos posteriores à teoria clausewitziana: Alfred Mahan, Julian Corbett e Giuliu Douhet; 4. O emprego racional da força: Liddel Hart, Raymond Aron, Vladimir Lênin, Antonio Gramsci, Peter Parret, John Alexander, Hew Strachan, Robert Cox.
ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações. Brasília: Universidade de Brasília, 1986.
CLAUSEWITZ, Carl von. Da guerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
COX, Robert. Approachs to world order. Cambridge: Cambridge Studies in International Relations/Paperbook, 1996.
GROTIUS, Hugo. O direito da guerra e da paz (De Juri Belli ac Pacis). (2ª ed.) Ijuí: Unijuí, 2005.
KEEGAN, John. A batalha e a história. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2006.
LIDDELL HART. As grandes guerras da história [Strategy, 1954]. (2ª ed.) São Paulo: Ibrasa, 1967.
MAQUIAVEL, Nicolau. A arte da guerra (1520). São Paulo: LPM, 2007 (edição digital).
MORGENTHAU, Hans. A política entre as nações – A luta pelo poder e pela paz. Brasília/São Paulo: UNB/IOESP, 2003.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Coleção IPRI. Brasília/SP: UNB/IOESP, 1982. Disponível na Internet em www.funag.gov.br.
TZU, Sun. A arte da guerra. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 2003.
8 – GEOPOLÍTICA: RELAÇÕES ENTRE TERRITÓRIO E PODER NO CONCERTO DAS NAÇÕES Carga horária total: 30 horas Professor responsável: Prof. Dr. Daniel Monteiro Huertas |
A partir de uma compreensão básica de conceitos-chave em geopolítica, interrelacionando-os com a conjuntura histórica no qual foram forjados, o curso pretende estender e ajustar os referenciais teórico-metodológicos para temas considerados imprescindíveis para a pauta geopolítica do mundo contemporâneo e sua conexão com os conflitos internacionais no mundo globalizado.
COSTA, Wanderley Messias da. Geografia política e geopolítica. 2.ed. São Paulo: Edusp, 2008.
DOWBOR, Ladislau. A formação do terceiro Mundo. São Paulo: Brasiliense, 1989.
GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. Quinhentos anos de periferia: uma contribuição ao estudo da política internacional. 5.ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007.
HAESBAERT, Rogério e PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. A nova des-ordem mundial. 2.reimp. Campinas: Unesp, 2006 (Coleção Paradidáticos).
HURRELL, Andrew. Hegemonia, liberalismo e ordem global: qual é o espaço para potências emergentes?, in HURRELL, LIMA , HIRST et al. Os Brics e a ordem global. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009, p.9-41.
JABBOUR, Elias. China hoje: projeto nacional, desenvolvimento e socialismo de mercado. São Paulo/Campina Grande: Anita Garibaldi/Eduepb, 2012.
MSIa. A fraude do aquecimento global. Movimento de Solidariedade Ibero-Americana (MSla), 2007, mimeo.
OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Brasil e China: Cooperação Sul-Sul e parceria estratégica. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.
RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.
TOLMASQUIM, Mauricio e GUERREIRO, Amilcar. O Brasil como potência energética, in IPEA. Traçando novos rumos: o Brasil em um mundo multipolar. Brasília: IPEA/Foresight, 2011, p.29-32.
9 – MASSACRES E GENOCÍDIOS NA ERA CONTEMPORÂNEA
Carga horária total: 60 horas Professor responsável: Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni |
Compreender o lugar histórico dos massacres e genocídios na conformação do mundo contemporâneo a partir de seus vetores econômico, político e social. Análise dos massacres e genocídios na era contemporânea a partir de casos paradigmáticos como a Genocídio Armênio, o Holocausto Judeu, o Genocídio em Ruanda, o Genocídio em Srebrenica, o Genocídio em Darfur e processos morticidas para os quais a aplicação do conceito jurídico-formal de genocídio é objeto ainda de intensa controvérsia.
1. Guerra e exterminismo na era contemporânea; 2. A figura legal do genocídio e a luta pelo direito à existência na história recente; 3. O Genocídio Armênio: especificidades e regularidades no primeiro genocídio da era contemporânea; 4. O Holocausto Judeu: perseguição, guetoização e a industrialização do morticínio; 5. Exterminismo e Guerra Fria: a era nuclear e as possibilidades de destruição civilizacional; 6. O terrorismo de Estado: as ditaduras militares e as violações de direitos no Cone Sul; 7. O conflito nos Bálcãs, a Guerra na Bósnia e o Genocídio de Srebrenica; 8. Os conflitos étnico-nacionalistas na África e o Genocídio de Ruanda; 9. A questão palestina 10. O conflito na Síria e os refugiados de guerra.
CHALK, Frank; JONASSOHN, Kurt. Historia y sociologia del genocídio: análisis y estúdio de casos. Buenos Aires: Eduntref; Prometeo, 2010.
JONES, Adam. Genocide: a comprehensive introduction. Londres, Nova Iorque: Routledge, 2011.
KIERNAN, Bem. Blood and soil: A World History of Genocide and Extermination from Sparta to Darfur. New Haven, Londres: Yale University Press, 2007.
KUPER, Leo. Genocide: Its political use in the Twentieth Century. Nova Iorque: Penguin Books, 1981.
LEMKIN, Raphael. El domínio del Eje en la Europa ocupada: Leyes de ocupación – Análisis de la administración gubernamental – Propuestas de reparaciones. Buenos Aires: Prometeo Libros; Caseros: Univ. Nacional de Tres de Febrero, 2009.
MALESEVIC, Sinisa. The sociology of war and violence. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.
SÉMELIN, Jacques. Purificar e destruir: usos políticos dos massacres e dos genocídios. Rio de Janeiro: Difel, 2009.
ZAGNI, Rodrigo Medina; BORELLI, Andrea (Org.). Conflitos armados, massacres e genocídios: constituição e violações do direito à existência na era contemporânea. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013.
10 – CULTURA E HEGEMONIA NO MUNDO GLOBAL
Carga horária total: 60 horas Professor responsável: Prof. Dr. Rodrigo Medina Zagni |
Estudo crítico dos processos de globalização econômico-financeira sob o enfoque das hegemonias mundiais e de seu desenvolvimento sistêmico, com ênfase na disputa teórica sobre o conceito de hegemonia, quando aplicado às relações internacionais, e às teorias de sistema-mundo, para a compreensão das dinâmicas de mundialização do capital.
1. A aplicação do conceito de hegemonia em Gramsci à compreensão do mundo contemporâneo; 2. Hegemonia e cultura nas relações internacionais; 3. O papel da cultura no processo de mundialização do capital; 4. Cultura de massa e culturas tradicionais; 5. A cultura do dinheiro; 6. A cultura da guerra; 7. Choque de civilizações?
ARRIGHI, Giovanni. O longo séc. XX. Rio de Janeiro: São Paulo, Contraponto, UNESP, 1996.
ARRIGHI, Giovanni; SILVER, Beverly J. Caos e governabilidade no moderno sistema mundial, Rio de Janeiro: Contraponto, UFRJ, 2005.
CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a política e o Estado Moderno, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1976.
__________. Concepção dialética de história, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1995.
INNOCENTINI, Mário. O conceito de hegemonia em Gramsci, São Paulo, Tecnos, 1979.
JAMESON, Fredric. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã, São Paulo, Boitempo, 2007.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2000.
WALLERSTEIN, Immanuel. El moderno sistema mundial: la agricultura capitalista y los orígenes de la economía – mundo europea en el siglo XVI, México, Siglo Veinteuno, 1979.
Deverá ser apresentado ao cabo do quarto semestre do curso, na forma de monografia, conforme as normas da ABNT (NBR 14724 de 2011) e seguindo os seguintes critérios:
O trabalho deverá ser apresentado impresso e encadernado em 3 vias, sendo mais uma via no formato digital, em CD, para a biblioteca do campus; seguindo a seguinte estrutura:
Capa: devendo conter o nome da instituição, curso, autor, título do trabalho, cidade e ano.
Lombada: deverá conter sigla da instituição, nome completo do autor na ordem direta (impresso longitudinalmente e legível de cima para baixo da lombada) e o ano da entrega.
Folha de rosto: apresenta o nome do autor, título do trabalho, cidade e ano e uma breve nota descritiva, que deve conter o objetivo do trabalho e o nome do orientador.
Ficha catalográfica: Deve ser impressa no verso da folha de rosto, informando, dentro de uma caixa de texto: nome do autor, título do trabalho, local, ano, número de páginas, nome e titulação do orientador, natureza (Trabalho de Conclusão de Curso), instituição, palavras-chave.
Folha de aprovação: Deve conter autor, título, subtítulo (se houver), natureza (trabalho de conclusão de curso); nome da instituição à qual o trabalho é apresentado, indicando o título pretendido (especialista), nome, titulação e assinaturas dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem, local e data de aprovação. Incluir esta folha devidamente assinada pela banca na versão final do trabalho.
Dedicatória/agradecimentos: espaço no qual o autor presta as homenagens e agradecimentos que considerar adequados.
Epígrafe: citação literal que de certa forma embasou a construção do trabalho, seguida da indicação da fonte, devendo, inclusive, constar das referências listadas ao final do trabalho.
Resumo: Texto de 150 a 500 palavras que sintetiza, em um único parágrafo, as ideias do trabalho.
Palavras-chave: de três de cinco palavras ou expressões que sintetizem o escopo do trabalho.
Resumo em língua estrangeira: poderá ser elaborada em inglês, francês ou espanhol.
Palavras-chave em língua estrangeira: poderá ser elaborada em inglês, francês ou espanhol.
Lista de ilustrações: opcional.
Lista de tabelas: opcional.
Lista de abreviaturas e siglas: opcional.
Lista de símbolos: opcional.
Sumário: apresenta as enumerações das páginas e as respectivas seções do trabalho.
Introdução: deve conter os temas / problemas que serão tratados no trabalho, além da justificativa, objetivos, indicação das fontes de pesquisa, procedimentos teórico-metodológicos e estrutura do TCC.
Desenvolvimento: Deve conter a análise do tema-problema abordado, de forma detalhada e completa, contemplando sua divisão em capítulos.
Considerações finais: é a finalização do trabalho, onde o autor recapitula o tema-problema e apresenta, em forma de síntese conclusiva, os resultados da pesquisa.
Referências:
Livro: sobrenome do autor em caixa alta, nome do autor, título em negrito, cidade, editora e ano de publicação.
Exemplo: SHAKESPEARE, William. A tempestade: peça em 5 atos. Rio de Janeiro: Brasiliense, 1965.
Capítulos de livros: sobrenome do autor, nome do autor, título do texto, “in:”, sobrenome do organizador, nome do organizador, nome do livro, local, editora, ano da publicação.
Exemplo: JOSEPH, Gilbert M. "Encuentros cercanos: Hacia una nueva historia cultural de las relaciones entre Estados Unidos y América Latina". in: SALVATORE, Ricardo (org.). Culturas imperiales: Experiencia y representación en América, Asia y Africa. Rosario: Beatriz Viterbo, 2005.
Artigos em jornais e revistas acadêmicas: sobrenome do autor, nome do autor, título do texto, nome do periódico, número do volume e/ou edição, local, data de publicação.
Exemplo: JERVIS, Robert. “Cooperation under the security dilemma”. World Politics, Vol. 30, No. 2, Nova Iorque, jan. 1978.
Site: sobrenome do autor, nome do autor, título do texto, ano, link e data de acesso.
Exemplo: MORETTI, Isabella. “Regras da ABNT para TCC: conheça as principais normas”. 2014. Disponível em: <https://viacarreira.com/regras-da-abnt-para-tcc-conheca-principais-normas>. Acesso em: 02/02/2015.
Glossário: relação, em ordem alfabética, de palavras ou expressões de uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das respectivas definições, com o objetivo de esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no trabalho.
Apêndices: textos ou documentos elaborados pelo autor (questionários de pesquisas, tabulação de dados, ilustrações e outros documentos) a fim de complementar sua argumentação. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e os respectivos títulos, devendo estar centralizados na folha.
Anexos: documentos não elaborados pelo autor e que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração à parte nuclear do trabalho. São identificados por letras maiúsculas e consecutivas, travessão e os respectivos títulos, devendo estar centralizados na folha.
O texto deverá ter de 50 a 80 páginas, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), tipo “Times New Roman”, fonte 12 (incluindo títulos), espaçamento 1,5, justificado, margem superior e a esquerda de 3cm de distância da borda, e inferior e a direita de 2cm. Outros recursos tipográficos (negrito, itálico, maiúsculas e versal, versalete no “Word for Windows”) poderão ser utilizados nos títulos para diferenciar as diferentes seções do trabalho. O recurso de itálico deve ser utilizado para indicar palavras em outros idiomas.
Numeração da página: a contagem começa na folha de rosto, mas só aparece a partir da introdução. Os algoritmos devem aparecer sempre no canto superior direito, a 2 cm da borda.
Notas de rodapé: tipo “Times New Roman”, fonte 10 e espaçamento simples.
Citações: Devem obedecer fielmente as normativas: NBR 6023 de 2002 e NBR 10522 de 1988.
Direta: entre parênteses e separada por vírgulas, traz o sobrenome do autor em caixa alta, o ano de publicação e a página da citação. Se a citação tem menos de três linhas, ela é feita no corpo do texto e contando com aspas duplas. Quando tem mais de três linhas, deve ter um recuo de 4 cm à esquerda, sem destaque de aspas, tipo 10 e espaçamento simples.
Indireta: citação feita dentro do próprio texto, só deve conter sobrenome do autor e ano de publicação entre parênteses.
No ato de sua inscrição, os alunos deverão optar uma primeira linha temática e, nela, um orientador; bem como apontar para uma segunda opção tanto de linha temática quanto, nela, um orientador (conforme tabela abaixo). Desta forma, serão distribuídas as orientações de acordo com a proporcionalidade de, em média, 3 orientandos por docente.
Área temática |
Orientador: |
Conflitos internacionais contemporâneos |
Antonio Roberto Espinosa Fábio Luis Barbosa dos Santos Heitor de Andrade Carvalho Loureiro Rodrigo Medina Zagni |
Cultura e hegemonia no mundo global |
Antonio Roberto Espinosa Cláudia Moraes de Souza Fábio Cesar Venturini Fábio Luis Barbosa dos Santos Rodrigo Medina Zagni |
Deslocamentos populacionais e diáspora globalizada |
Cláudia Moraes de Souza Esther Solano Heitor de Andrade Carvalho Loureiro |
Economia Política Internacional |
Alberto Handfas Edmilson Silva Costa Fabiana Rita Dessotti Marcelo Soares de Carvalho |
Geopolítica, território e poder no concerto das nações |
Antonio Roberto Espinosa Daniel Monteiro Huertas
|
Globalização: conflitos, agentes e dinâmicas |
Cláudia Moraes de Souza Daniel Monteiro Huertas Edmilson Silva Costa Fábio Cesar Venturini Rodrigo Medina Zagni |
Massacres e genocídios na era contemporânea |
Heitor de Andrade Carvalho Loureiro Flávio de Leão Bastos Pereira Rodrigo Medina Zagni |
Teorias da guerra |
Antonio Roberto Espinosa Rodrigo Medina Zagni |
Os Trabalhos de Conclusão de Curso serão submetidos a banca para defesa pública de seu conteúdo. A defesa deverá ocorrer durante o 4º semestre do curso, em sessão agendada pelo orientador. A banca será presidida pelo professor-orientador e um arguidor, portador da titulação mínima de Mestre, não sendo necessário pertencer ao quadro de docente do curso ou de servidores da UNIFESP.
O aluno terá 30 minutos para exposição de seu trabalho, seguido da arguição por mais 30 minutos, ao cabo dos quais a banca conferenciará reservadamente a fim de auferir a nota final, que poderá ser: reprovado, aprovado, aprovado com recomendação para publicação; e que será proclamado logo em seguida.
Após a aprovação, o aluno terá 30 dias para depósito da versão final, em formato digital, na biblioteca do campus.
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